terça-feira, 16 de junho de 2009

Ponto de Equilíbrio

A relação interior x exterior, encontrada em toda edificação construída pelo homem, busca sempre suprir a necessidade primária de sua existência externada no ato de edificar: proteção, isolamento, guarda, tanto física quanto psicológica, para aqueles que ali estão ocupando e utilizando o ambiente criado. Essa relação nem sempre acontece de maneira compreensível, pois existem fatores que fogem a esses conceitos. Os valores estéticos, a necessidade de comunicação, a experimentação constante, o desenvolvimento e evolução, podem ser considerados como elementos básicos para facilitar a compreensão dessa relação.

Robert Venturi, no seu texto “Complexidade e Contradição na Arquitetura”, explana sobre o assunto, demonstrando de forma clara e concisa que as diversas formas de entender essa relação foram apreciadas em todas as suas nuances e ainda hoje, na nossa contemporaneidade, pode-se observar essa constante busca como maneira de legitimação de uma mensagem.

Contudo, sabemos que todo homem busca, mesmo no conflito, o que realmente lhe traz alegria e pode-se dizer, com certa afirmação, que tal posição seria encontrada numa situação de “ponto de equilíbrio”, onde tanto o interior como o exterior, possa carregar suas informações ou linguagens, de maneira satisfatória para aquele que a busca ou até mesmo para todo um período da historia.

Como comparativo dessa relação, analisemos duas edificações bastante diferentes, mas que trazem essa “linha tênue” de forma clara demonstrando o que está sendo exposto. Onde começa e onde termina o exterior/interior e de que maneira isso se dá nessas edificações.

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