“A contradição entre o interior e o exterior pode manifestar-se num revestimento solto que produz um espaço adicional entre o revestimento e a parede externa.” De acordo com afirmação acima descrita, é algo oposto que ocorre na edificação do N-Museum, pois os próprios arquitetos gostam de trabalhar com os mesmos materiais e elementos, e com isso não contrasta uma diferença de riqueza dentro e fora da mesma, e sim complementam essa obra, dando a qualidade necessária, para a textura, leveza e tamanho da mesma.
Fachada do Museu, apresentando os mesmos materiais.
O lado do vidro faz o movimento do S no museu vem à superfície como a da silhueta naturalmente.
Movimento do “S”
Outro fator interessante é a simplicidade das formas, atingida através da ortogonalidade predominante e da total abstenção de elementos de ornamentação, bem ao estilo minimalista dos orientais, em que o uso de materiais contemporâneos demonstra toda a altiveza dessa geração. Conseguindo assim uma continuidade do exterior para o interior, fortalecendo esse equilíbrio e permitindo que haja certa “agradabilidade” no conjunto quando apreciado dos dois pontos de vista. Nesse caso, podemos dizer que de certa forma, o interior reflete o exterior e vice-versa, e que a “linha tênue” antes citada, está apenas levemente representada pelas paredes translúcidas. Cabe ainda salientar que o conjunto da obra, está inserido com o contexto local, também em função dos materiais utilizados, compondo a paisagem e reafirmando todo o ambiente.
“... o espaço interno e o espaço externo podem ser mais ou menos contrastantes em forma, posição, padrão e tamanho.”
Planta Baixa
Interior do Museu
Corte
Esse edifício tem como objetivo de abrigar e exibir seus trabalhos de artistas locais, e ao mesmo tempo ser um local de encontro para interação social. Essa é a relação do individualismo e a sociedade, espaço e programa.
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