segunda-feira, 15 de junho de 2009

Palácio Kursaal

A contradição entre o interior e o exterior pode manifestar-se num movimento solto que produz um espaço adicional entre o revestimento e a parede externa.”

Os materiais no lado externo são sólidos e opacos, transmite uma sensação de difícil acesso. Acontecem ao contrário, na parte interna, os materiais que se encontram favorecendo sensações de conforto e calor, como a pedra e a madeira. A intenção do arquiteto, é que o público se de conta que existem espaços abertos, e fácil acesso para circulação e são disposto a diversas atividades.

Fachada do Palácio Kursaal

Os materiais utilizados na sua construção, aço e vidro prensado e fosco, além de proteger a edificação dos ventos carregados de salitre, iriam permitir a completa mimetização com as cores emanadas da praia. Cores ocres e pastéis. Desta forma, se integraria completamente ao contexto local. Contudo, à noite, quando tudo se escurece, a forma como o prédio é visto muda completamente onde um jogo de luzes e movimentos cênicos, destaca o Centro da escuridão da noite.

Parte Interna do Palácio Kursaal


A sensação no interior do prédio é bastante agradável, pois a luz que o invade, através de suas paredes semi-translúcidas, cria uma atmosfera efêmera e bastante amena. A luminosidade se espalha de forma indireta, permeando todos os ambientes públicos e circulações nos diversos níveis do edifício. Outra característica marcante são as poucas aberturas nas paredes, que se verificam em função da proteção contras as intempéries marítimas e climáticas.







Postado por Jamille Schmidt e Nilson Gomes às 21:40 0
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CONCLUSÃO

Nesse caso, a relação interior/exterior é bastante explícita, pois, diferentemente do N-Museum, a maneira como se dá essa relação é bem mais marcante.
Levemos em consideração também o tamanho dos prédios que, em relação ao contexto, se mostram bem diferentes em termos de escala e que com isso, criam um contraste ainda maior para essa comparação. Ainda pode-se ter um pouco de visibilidade no museu japonês, haja vista a sua função de integração da comunidade local, o que não é visto em hipótese nenhum no centro espanhol, devido o seu caráter empresarial.

Seu programa também se mostra mais extenso, onde se contempla ambientes como auditórios, sala de conferências, salas de reuniões, átrios e circulações diversas, salas de exposição e salas de música, além de toda uma infra-estrutura de apoio como rehearsal rooms, camarins para a orquestra de músicos, atores e diretores, biblioteca e partituroteca, depósitos.
Nestes últimos, localizados no porão, houve a preocupação de permitir que fossem ventilado e iluminado de maneira zenital, assegurando assim as suas condições de conforto durante o trabalho dos funcionários. Possui ainda um amplo estacionamento, com uma alameda de lojas de conveniência e um grande restaurante no terraço, o Kursaal Martín Berasategui, de onde se é possível ter uma ampla visão da cidade.

Desta forma, pode-se dizer que a relação interior/exterior encontrada nos dois edifícios, ao mesmo tempo em que é similar, devido à utilização de matérias similares e uso da luz como forma de integração e ligação, existem diferenças gritantes no que tange a continuidade e igualdade entre esse dois ambientes em cada um dos prédios analisados.


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